Lançamento da DPLA !

“No dia 18 de abril será lançada a Digital Public Library of America (DPLA), um projeto que tem como objetivo disponibilizar os acervos de arquivos, bibliotecas e museus dos Estados Unidos da América para todo o mundo. Leia abaixo a tradução do artigo que Robert Darnton publicou na New York Review of Books. Temos autorização para mantê-lo on-line em nosso site até o dia 28 de abril.” – Leia mais no site da Brasiliana USP ; acesse aqui a DPLA – http://dp.la/

Ilustração: Brasiliana USP

 

Biard na Brasiliana Digital

Detalhe de Présages d’une invasion de fourmis (Sinais de um ataque de formigas). Gravura em madeira, por Auguste François Biard, Edouard Riou e Alexandre Hurel. 1862. Em Deux années au Brésil, de A. F. Biard. Acervo digital da Brasiliana USP.
François-Auguste Biard: retratos do Brasil com humor e ironia

Como parte dos nossos projetos na área de tradução – francês, a Brasiliana USP colocou no ar o trabalho de catalogação das gravuras do livro “Deux années au Brésil“, de François-Auguste Biard: “No final do século XVIII nascia o pintor de costumes François-Auguste Biard, mais precisamente no ano de 1798, em Lyon, França. Seguindo a prática da época, Biard foi destinado pela família a seguir carreira religiosa. No entanto, foi no campo das artes que encontrou sua vocação, ingressando na escola de Belas Artes de Lyon na década de 1820. Mais tarde, em 1827, tornou-se professor de desenho da Marinha, posto que possibilitou seu contato com outras culturas da Europa. As viagens o fascinavam a tal ponto que passou a coletar objetos exóticos por interesse antropológico e a registrar suas impressões pela pintura, em telas que fazia com representações dos locais por onde passava. Expõe, no salão de 1818, sua primeira obra, Les enfants perdus dans la forêt. Em algumas dessas exposições, que aconteciam nos Salões de Paris, chegou a ganhar medalhas. Os quadros de Biard interessavam não só aos entendidos em arte, mas principalmente ao grande público, que apreciava as pinceladas de humor mordaz impressas em suas obras”. Leia o artigo completo de Omotayo Itunnu Yussuf na Brasiliana Digital.

Digitalização dos acervos públicos europeus: Um balanço da década

A GLAM – Open Galleries, Libraries, Archives and Museums – é uma rede global de instituições dedicadas a construir o acesso aberto a seus acervos, como parte da Open Knowledge Foundation, e em parceria com a DM2E, a Comissão da União Europeia responsável por fomentar o acesso livre ao patrimônio cultural do continente por meio da Europeana. No site da GLAM, neste mês, há um artigo muito interessante sobre o estado atual dos esforços de digitalização dos acervos públicos europeus nesta última década. Veja o texto completo: The state of digitazition, por Joris Pekel.

Alexander von Humboldt na Brasiliana Digital

Mensageiro da província de Jaén Bracamoros (Detalhe). No livro Des Freiherrn Alexander von Humboldt und Aimé Bonpland Reise (…), Volume 4. Acervo da Brasiliana USP.

Como parte dos nossos projetos na área de tradução – alemão, a Brasiliana USP colocou no ar, recentemente, o trabalho de catalogação das obras de Alexander von Humboldt sobre o Brasil: “Alexander von Humboldt (1769-1859), o barão von Humboldt, oriundo de família nobre, nasceu e morreu em Berlim (Alemanha). Humboldt se correspondeu e também influenciou autores e naturalistas de prestígio em sua época pois, como geógrafo, cartógrafo, naturalista e explorador, estabeleceu conceitos importantes para a geografia moderna e desenvolveu ramos significativos como a geografia climática e humana, a fitogeografia e a geopolítica“. O artigo completo de Luciana de Fátima Candido está na Brasiliana Digital.

“Falar”

Apresentamos aqui uma lista de gramáticas, dicionários e outras obras sobre língua e linguagem publicadas entre 1712 e 1822 em português, como complemento para a leitura do capítulo IV (“Falar“) de “As palavras e as coisas“, de M. Foucault.

(… ainda na esteira da nossa Roda de Leitura, como neste post de 10/04 sobre o capítulo II e neste post de 30/03 sobre o capítulo I). Continue lendo ““Falar””

Ler “A Prosa do Mundo” hoje

Campanella, De Sensu Rerum et Magia Libri Quatuor
T. Campanella, De Sensu Rerum et Magia Libri Quatuor, 1620

Como apoio para as conversas na nossa Roda de Leitura desse mês, preparamos uma lista de reproduções digitais de dezessete livros citados por Michel Foucault em A Prosa do Mundo, o capítulo II de As Palavras e as Coisas. Esta lista inspira um comentário.

Imagino a leitura de A Prosa do Mundo acontecendo na forma de pelo menos dois gestuais, cada um deles compondo uma experiência inteiramente singular (como, de resto, acontece com qualquer leitura – mas aqui condenso este caso, acompanhando nossa Roda). O primeiro gestual seria o de quem percorre o texto do início ao fim sem suspender seus olhos. O segundo seria o de quem interrompe o percorrer do texto a cada tanto, e suspende os olhos em busca das obras comentadas por Foucault. Continue lendo “Ler “A Prosa do Mundo” hoje”

Humanidades digitais e representação

Man Ray: Rayograph ii, 1925
Man Ray: Rayograph ii, 1925

“We’ve spent a generation furiously building digital libraries, and I’m sure that we’ll now be building tools to use in those libraries, equally furiously, for at least another generation, and I look forward to it. I’m sure that the text won’t go away while we do our tool-building—but I’m also certain that our tools will put us into new relationships with our texts. All we can really ask, in the end, is that those relationships be fruitful”.

John Unsworth,
Forms of Attention: Digital Humanities Beyond Representation Continue lendo “Humanidades digitais e representação”