“Quietly, Google puts History Online” | New York Times

Quietly, Google Puts History Online

New York Times
Eric Pfanner,
20/11/2011

Museu de Israel
Site com os manuscritos do Mar Morto no Museu de Israel, citado na reportagem

Este artigo sobre os projetos de digitalização de arquivos memoriais pela empresa Google traz diversos pontos importantes para os debates em torno das Humanidades Digitais. Em especial, poderíamos destacar a pergunta realizada pelo autor, Eric Pfanner:

Is it appropriate for museums and other nonprofit cultural institutions to work so closely with a money-making machine like Google?

Outro trecho bastante interessante é o seguinte:

“We’re engineers; we’re technologists,” added Mr. Crossan, who does, however, have a history degree from Oxford. “We hope we bring competence in storing large amounts of data and serving it and creating a good experience for users, but we’re not professional curators or historians or artists ourselves, so we need to connect with that world.”

Este trecho faz lembrar uma questão trazida a este blog pelo post As Humanidades e as tecnologias digitais: Uma provocação inicial, remetendo à necessidade da reflexão crítica em torno das relações entre as humanidades e o mundo digital:

Acredito que essa reflexão não apenas é relevante no atual contexto acadêmico, como toma, de fato, um caráter de urgência, se as humanidades desejam assumir um papel ativo no desenvolvimento da sociedade do conhecimento atual, rejeitando o papel coadjuvante num processo de transformação liderado por outras forças.

A partir da leitura do artigo de Pfanner e do ensaio citado acima, lanço aqui uma pergunta mais geral para o debate: Qual o papel dos  profissionais ligados às humanidades no processo cada vez mais intenso de tecnologização da organização da informação no meio digital?

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