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Acervos digitais e reconstrução de narrativas – o caso da divulgação científica.

Histórias para contar: Acesso a documentos digitalizados ajuda a reconstituir os percursos da divulgação científica no Brasil | Revista Pesquisa Fapesp, ed. 200 – Outubro de 2012

Este artigo da Revista Fapesp aborda  o impacto do surgimento dos acervos digitais nas pesquisas sobre a história da divulgação científica no Brasil, apontando para um processo muito interessante: a digitalização de alguns acervos importantes está mostrando que o que era tido por lacunas do jornalismo científico eram, na realidade, lacunas na informação disponível aos historiadores:  Continue lendo “Acervos digitais e reconstrução de narrativas – o caso da divulgação científica.”

Bibliotecas e Humanidades Digitais: Além da Babel?

A Rede Semântica (i)

Este post inaugura uma série de discussões sobre “web semântica“, “informações ligadas” e suas interrelações. Vamos começar com um exemplo ilustrativo das possibilidades para o trabalho com remissões entre objetos digitais, a partir das Cartas sobre os elementos de Botanica, de J.J. Rousseau, obra traduzida para o português e impressa na Tipografia do Arco do Cego em 1801, com diversas versões atualmente disponíveis na internet.

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Pelo direito de deletar seus dados …

Postar este vídeo aqui no blog de Humanidades Digitais pode parecer despropositado, mas não é. Explico o porquê.

Vou partir do óbvio: dados pertencem a alguém, este alguém – o possuidor – decide a quem disponibiliza, como e por quanto tempo. Antes da popularização das redes sociais, é possível que a palavra ‘dados’ remetesse apenas a instituições e órgãos regulamentadores. Bem, talvez antigamente órgãos institucionais fossem os únicos a se preocupar com armazenagem, acesso e etc de uma infinidade de tipos de dados. O que se observa depois da popularização das redes sociais é que os ‘dados’ estão sendo armazenados de uma outra forma, e além disso, o acesso a eles também se realiza de uma outra forma bem peculiar. E é justamente essa uma das questões que este vídeo levanta. Continue lendo “Pelo direito de deletar seus dados …”

“La educación prohibida”: Copyleft e cultura do compartilhamento

O documentário La educación prohibida estreia hoje em Buenos Aires e em todos os lugares do mundo, pelo site http://www.educacionprohibida.com. O filme, que integra mais de 90 entrevistas com educadores, oferece um questionamento da lógica da escolarização atual e mostra iniciativas educacionais inovadoras em 45 países.

No site do projeto, a primeira tela do filme anuncia: “É permitida e incentivada a cópia, modificação, tradução e exibição pública deste filme, desde que não exista finalidade de lucro (…) – Copyleft: A cultura se protege compartilhando“. O documentário foi idealizado por jovens estudantes argentinos e co-produzido por 704 doadores, pelo sistema de Financiamento Coletivo ou Crowdfunding, ou seja, pela contribuição espontânea feita por internet.  Continue lendo ““La educación prohibida”: Copyleft e cultura do compartilhamento”

Digitalização dos acervos públicos europeus: Um balanço da década

A GLAM – Open Galleries, Libraries, Archives and Museums – é uma rede global de instituições dedicadas a construir o acesso aberto a seus acervos, como parte da Open Knowledge Foundation, e em parceria com a DM2E, a Comissão da União Europeia responsável por fomentar o acesso livre ao patrimônio cultural do continente por meio da Europeana. No site da GLAM, neste mês, há um artigo muito interessante sobre o estado atual dos esforços de digitalização dos acervos públicos europeus nesta última década. Veja o texto completo: The state of digitazition, por Joris Pekel.

Alexander von Humboldt na Brasiliana Digital

Mensageiro da província de Jaén Bracamoros (Detalhe). No livro Des Freiherrn Alexander von Humboldt und Aimé Bonpland Reise (…), Volume 4. Acervo da Brasiliana USP.

Como parte dos nossos projetos na área de tradução – alemão, a Brasiliana USP colocou no ar, recentemente, o trabalho de catalogação das obras de Alexander von Humboldt sobre o Brasil: “Alexander von Humboldt (1769-1859), o barão von Humboldt, oriundo de família nobre, nasceu e morreu em Berlim (Alemanha). Humboldt se correspondeu e também influenciou autores e naturalistas de prestígio em sua época pois, como geógrafo, cartógrafo, naturalista e explorador, estabeleceu conceitos importantes para a geografia moderna e desenvolveu ramos significativos como a geografia climática e humana, a fitogeografia e a geopolítica“. O artigo completo de Luciana de Fátima Candido está na Brasiliana Digital.

Conteúdo, uma questão de suporte

 TV Folha:
Amazon vai precisar se adaptar ao mercado brasileiro, diz dono da Livraria Cultura


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“Falar”

Apresentamos aqui uma lista de gramáticas, dicionários e outras obras sobre língua e linguagem publicadas entre 1712 e 1822 em português, como complemento para a leitura do capítulo IV (“Falar“) de “As palavras e as coisas“, de M. Foucault.

(… ainda na esteira da nossa Roda de Leitura, como neste post de 10/04 sobre o capítulo II e neste post de 30/03 sobre o capítulo I). Continue lendo ““Falar””

“O Todo e a Parte” | Roger Chartier, entrevista

O Todo e a Parte

Jornal Valor Econômico – Suplemento cultural
Entrevista de Roger Chartier a Amarilis Lage,
13/04/2012

O suplemento cultural do jornal Valor Econômico deste fim de semana traz uma entrevista com o historiador Roger Chartier, que discute como as diferentes formas de publicação podem conferir diferentes sentidos a uma obra –  em especial, Chartier fala sobre as novas formas de leitura no mundo digital.

Matéria completa: http://www.valor.com.br/cultura/2614020/o-todo-e-parte

Ler “A Prosa do Mundo” hoje

Campanella, De Sensu Rerum et Magia Libri Quatuor
T. Campanella, De Sensu Rerum et Magia Libri Quatuor, 1620

Como apoio para as conversas na nossa Roda de Leitura desse mês, preparamos uma lista de reproduções digitais de dezessete livros citados por Michel Foucault em A Prosa do Mundo, o capítulo II de As Palavras e as Coisas. Esta lista inspira um comentário.

Imagino a leitura de A Prosa do Mundo acontecendo na forma de pelo menos dois gestuais, cada um deles compondo uma experiência inteiramente singular (como, de resto, acontece com qualquer leitura – mas aqui condenso este caso, acompanhando nossa Roda). O primeiro gestual seria o de quem percorre o texto do início ao fim sem suspender seus olhos. O segundo seria o de quem interrompe o percorrer do texto a cada tanto, e suspende os olhos em busca das obras comentadas por Foucault. Continue lendo “Ler “A Prosa do Mundo” hoje”

“The Private Lives of Medieval Kings” | BBC – Documentário

Documentários sempre existiram, é verdade, mas nunca imaginei que pudesse conectá-los diretamente ao campo das Humanidades Digitais. Não pelos temas, pois evidentemente existe uma infinidade de documentários sobre os mais variados assuntos, e por essa ótica, milhares deles poderiam fazer parte deste blog. Continue lendo ““The Private Lives of Medieval Kings” | BBC – Documentário”

“Las Meninas”, representações da representação

Las Meninas o La familia de Felipe IV, Velázquez
Las Meninas, o la familia de Felipe IV. Velázquez. 1656, óleo sobre lienzo, 381 x 276 cm. Museo del Prado, P1174.

“Talvez haja, neste quadro de Velásquez, como que a representação da representação clássica e a definição do espaço que ela abre. Continue lendo ““Las Meninas”, representações da representação”

HyperCities

“HyperCities is a collaborative research and educational platform for traveling back in time to explore the historical layers of city spaces in an interactive, hypermedia environment”

http://hypercities.com/

A plataforma HyperCities oferece uma visualização com diferentes camadas históricas de cada cidade, com mapas atuais e mapas históricos sobrepostos e ligados por georeferenciamento. Continue lendo “HyperCities”